terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ANÚNCIO DE FUSÃO ENTRE PÃO DE AÇUCAR E CASAS BAHIA



Segundo o último balanço do grupo da família Diniz, a empresa teve lucro de R$ 171 milhões no terceiro trimestre do ano, com expansão de 156,7% ante o mesmo período do ano passado. As vendas nesse período somaram R$ 6,151 bilhões, com alta de 39,6%.
A fusão deve criar uma empresa com faturamento de quase R$ 40 bilhões, segundo dados dos balanços de ambas referentes a 2008. No ano passado, o faturamento bruto do Pão de Açúcar foi de R$ 25,7 bilhões, enquanto o da Casas Bahia foi de R$ 13,9 bilhões, totalizando R$ 39,6 bilhões.
Em junho, o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra da Globex Utilidades, dona da rede Ponto Frio, que era, até então, a segunda maior no segmento de eletroeletrônicos do país, atrás apenas da Casas Bahia. Com a aquisição, o grupo Pão de Açúcar, que inclui a bandeira de mesmo nome, além de Extra, CompreBem, Sendas e Assai, recuperou a liderança no varejo brasileiro, que era ocupada pelo Carrefour.


FONTE: Folha Online

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

SWOT



A Matriz SWOT foi utilizada, nesse caso, para analisar a tendência do aumento do poder de compra da classe C, em relação ao varejo.

AÇÕES DOS VAREJOS

    


      Seguindo pelo ciclo de inteligência competitiva que passou pelas fases de avaliação de necessidades, planejamento e coleta de dados, análise e disseminação. Agora é o momento de falar das ações apresentadas pelos varejos em relação ao consumidor popular, pertencente a classe C. A disputa por essa fatia de mercado acirrará, quem souber analisar melhor as informações coletadas sairá na frente.
       A Fecomércio, federação do comércio do estado de São Paulo divulgou uma pesquisa feita com 300 empresas sobre os investimentos dos varejos para 2010. Segundo a pesquisa 97% dos varejos pretendem aumentar o investimento na classe C. divididos da seguinte maneira:


  • 75% ------------ aumentarão os investimentos em          10%
  • 15%------------- aumentarão os investimentos em          20%
  • 7%--------------  aumentarão  os investimentos  + que   20%
       O Grupo pão de açúcar declarou ter 2,3 bilhões no caixa para investir em 2010, inteligentemente investirá a maior parte na bandeiras Extra Hiperpermercados, sua frente de negócios dedicada ao target popular. O Carrefour investirá  1 bilhão em PDV´s além de estrear no comércio eletrônico.  O Wall-Mart fez sua própria pesquisa com esse target para avaliar suas ações. Após descobrir que a maior parte de sua clientela são mulheres casadas, com filhos, das classes C e D e suas maiores compras são em eletrodomésticos e remédios, principalmente genéricos. “Nossos clientes gostam de serviços e procuram várias soluções financeiras. Crédito, portanto, é uma das suas expectativas” disse o vice-presidente da rede, Marcos Ambrosano. Para atender a esse público em potencial, a companhia afirmou que vai criar pontos-de-venda de baixo investimento e de estrutura simples, com depósitos pequenos e visando produtividade, entre as bandeiras Todo Dia e Maxxi.
 

FERRAMENTA ANALÍTICA



MATRIZ DAS 4 AÇÕES


        A partir desta matriz será feita a análise de como as grandes redes de varejo podem ter vantagem competitiva em relação ao poder de consumo da classe C de acordo com os dados pesquisados sobre a respectiva classe, levando em conta: preferências, comportamento, renda, grau de estudo, entre outros. Com ela podemos definir o que se deve mudar, aumentar, iniciar, diminuir ou eliminar. Além disso, como captar uma parcela desse novo mercado? O que também faz parte da estratégia do Oceano Azul.


       Os pontos apresentados acima só foram possíveis de serem realizados tendo como base informações da base de dados da ESPM e a pesquisa  do perfil dos consumidores de baixa renda realizada pela financeira Cetelem, em parceria com o Instituto de Pesquisa Ipsos.
         Alguns dos fatos essenciais detectados na pesquisa, em relação a classe C, para a elaboração da tabela foram:

  • 46% não possuem primeiro grau completo : nível de escolaridade e estudos baixos (motivo para eliminar comunicação com muitos termos em língua extrangeira).
  • força na fidelidade dos clientes com as marcas produzidas em seus estados, principalmente nas regiões norte e nordeste.
  • Trata-se de um comprador informado, que sabe detectar o que é bom e investe pesado se julgar que compensa. Pode gastar em um produto até mais do que ganha. (motivo da criação de condições especiais de pagamento e também da eliminação do mito de que só compram o que é barato).
  • Adesão da classe C no e-commerce impulsionou as vendas eletrônicas em 44% (motivo de criar e-commerce para os varejos e se já existente, investir mais)
  •  O consumidor popular, apesar de não ligar muito para sofisticação, é exigente quanto a apresentação e quanto os serviços no ato da compra, como por exemplo experimentação.


  

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Classe C, a maior do Brasil.


    

       Hoje em dia, não é mais novidade para ninguém que a classe C se tornou a maior classe econômica do país. Porém, para começar uma  análise sobre as conseqüências desse fato e como o varejo tirará vantagem competitiva com isso,  é oportuno fazer um breve repasse da situação atual  desse grupo.
       Em últimas pesquisas divulgadas, como por exemplo a do instituto de pesquisa IPSO em parceria com a financeira francesa Cetelem, revelam que a classe C no Brasil conta com 86 milhões de pessoas (46% da população), a maioria advinda das classes D/E e apenas uma pequena parte da classe B. Entre os motivos, os principais são: a concessão de créditos as pessoas de baixa renda, a evolução dos programas sociais do governo como o bolsa família, o aumento do salário mínimo (12%) e a força do mercado interno que gerou de certa forma mais empregos de baixa remuneração.
      A renda média da nova classe C no último ano foi de R$ 1.062,00 mensais. Isso aumentou o poder de compra dessa classe que mostra os mesmos desejos de consumo que as classes A e B por telefones celulares, televisão, computador e itens para decoração de casa. São consumidores ávidos por tecnologia e exigentes na qualidade, pois sabem que não possuem muito dinheiro para corrigir uma compra errada.
       Diante desse novo poder da classe C surge o grande desafio para o marketing dos varejos de como conseguir uma fatia desse  novo mercado consumidor. A seguir vamos ver exemplos das atitudes   tomadas pelas grandes redes de varejo e como que as ferramentas de inteligência competitiva podem facilitar frente esse novo cenário.