segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Classe C, a maior do Brasil.


    

       Hoje em dia, não é mais novidade para ninguém que a classe C se tornou a maior classe econômica do país. Porém, para começar uma  análise sobre as conseqüências desse fato e como o varejo tirará vantagem competitiva com isso,  é oportuno fazer um breve repasse da situação atual  desse grupo.
       Em últimas pesquisas divulgadas, como por exemplo a do instituto de pesquisa IPSO em parceria com a financeira francesa Cetelem, revelam que a classe C no Brasil conta com 86 milhões de pessoas (46% da população), a maioria advinda das classes D/E e apenas uma pequena parte da classe B. Entre os motivos, os principais são: a concessão de créditos as pessoas de baixa renda, a evolução dos programas sociais do governo como o bolsa família, o aumento do salário mínimo (12%) e a força do mercado interno que gerou de certa forma mais empregos de baixa remuneração.
      A renda média da nova classe C no último ano foi de R$ 1.062,00 mensais. Isso aumentou o poder de compra dessa classe que mostra os mesmos desejos de consumo que as classes A e B por telefones celulares, televisão, computador e itens para decoração de casa. São consumidores ávidos por tecnologia e exigentes na qualidade, pois sabem que não possuem muito dinheiro para corrigir uma compra errada.
       Diante desse novo poder da classe C surge o grande desafio para o marketing dos varejos de como conseguir uma fatia desse  novo mercado consumidor. A seguir vamos ver exemplos das atitudes   tomadas pelas grandes redes de varejo e como que as ferramentas de inteligência competitiva podem facilitar frente esse novo cenário.
  

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